segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tesouros e frases

"Olho por olho, dente por dente e o mundo acabará cego e banguelo"
Autor: Anônimo.


"Aprender é como remar contra a corrente: sempre que se pára, anda-se para trás".
Autor: Confucio.


"Quem pergunta é idiota por cinco minutos. Quem não pergunta é idiota para sempre"
Autor:  Wang-Wei.

"Só os mais sábios e os mais estúpidos nunca mudam de idéia".
Autor: anônimo.

A educação é o passaporte é  que abre  as fronteiras de todos corações.
Autor: anonimo

Exemplo de pai

Um pai levava seus dois garotos para  jogar minigolfe. Na bilheteria, quiz saber quanto custava para entrar. "Custa R$ 10,00 para adultos, e R$ 5,00 para os maiores de 6 anos.Abaixo de 6 é grátis".  "Bem um deles tem 3 anos e o outro, 7. Então, pago só a do mais velho'."Você é tolo". disse o bilheteiro. "Podia  ter economizado R$ 5,00, dizendo que o mais velho tinha  menos de 6 anos.  Eu nunca saberia a diferença". O homem respondeu:  "Pode ser. Mais os garotos saberiam. E o mau exemplo ficaria gravado para sempre nas cabeças deles"

(Do livro: "Canja de galinha paraa alma").

Culpado inocente

O sábio Rei Weng visitou a prisão do seu palácio. Escutou as queixas dos prisioneiros. “ sou inocente”, dizia um acusado de homicídio: “Quis assustar minha mulher e, sem querer, a matei”. “Fui acusado de suborno, dizia outro: mas tudo que fiz foi aceitar um presente”. Todos os presos clamavam inocência ao rei. Até que um rapaz de pouco mais de 20 anos falou: “Sou culpado. Feri meu irmão numa briga e mereço castigo. Este lugar me fez refletir sobre o mal que causei”. “Tirem este  criminoso da prisão!” “Gritou o Rei Weng: “ Com tantos inocentes, ele irá corrompê-los!”.

sábado, 28 de agosto de 2010

Oração dos pais pelo seu filho enfermo

Senhor Jesus pela autoridade a nós concedida e pelo seu precioso sangue derramado na cruz, impomos nossas mãos sobre nosso filho(a) (nome) e dele(a) saia agora toda enfermidade, todo mal, todo incomodo causado por essa falsa enfermidade. E que agora seja curado pelo Glorioso Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor maternal de Nossa Senhora, agora e para sempre.

Amém!!!

Teoria da carência cultural e diferenças lingüísticas

Priscila Marise Barros de Castro

Nova Iguaçu

2009



Sumário



1- Introdução

2- A teoria da carência cultural

3- Diferenças lingüísticas

4- Conclusão

5- Bibliografia



1-Introdução


Este trabalho tem por objetivo explanar a teoria da carência cultural e diferenças lingüísticas , a qual culpa a família e o meio social em que vivem, pelo fracasso na alfabetização das crianças carentes.

Sendo assim, conclui-se que , segundo a teoria, as crianças das classes mais favorecidas utilizam a formalidade na fala, enquanto as menos favorecidas fazem uso da fala popular,ambos influenciados pela estrutura familiar.


2- A teoria da carência cultural

A teoria da carência cultural responsabiliza a criança pobre e sua família pelo insucesso na alfabetização. Não questiona o papel da escola na produção do fracasso, apenas sugere uma mudança curricular, a fim de ajustar a criança “carente” à sociedade e apresenta como soluções programas especiais que busquem compensar as suas deficiências. Nessa perspectiva, sucesso e fracasso na alfabetização são explicados a partir de características individuais de desenvolvimento cognitivo e da inadequação da escola em identificar e considerar essas características na apropriação da leitura e da escrita pela criança.

Segue o esquema que explica essa carência pela questão social:

Marginalização social > Carência bio-psiquico social >  Estrutura familiar inadequada > Falta de informação ou recursos comunitários >  Ausência de estimulação em etapa  crítica da vida > Baixo rendimento escolar > Evasão escolar > Marginalização social.... e assim continua.

3 - Diferenças Linguísticas

Segundo a  a lógica da teoria da deficiência cultural, o déficit lingüístico é atribuído à pobreza do contexto lingüístico em que vive a criança, particularmente no ambiente familiar. Em síntese: para a teoria da carência cultural, crianças das camadas populares, ao contrário das classes favorecidas, apresentam um déficit lingüístico, resultado da privação lingüística de que são vítimas no contexto cultural que vivem.

No caso do português, como ocorre também em outras línguas, é possível identificar duas variantes básicas que, embora compartilhando o mesmo núcleo lingüístico, apresentam diferenças consideráveis quanto aos aspectos morfossintático, léxico e fonológico: a linguagem culta ou padrão e a linguagem popular. A primeira detém maior prestígio social, sendo usada pelo grupo social dominante e/ou em situações de maior formalidade, enquanto a segunda, de menor prestígio, é utilizada pelas classes populares e/ou nas situações sociais de menor formalidade. De modo geral pode-se afirmar que a variante padrão está mais relacionada às regras da gramática tradicional e aos exemplos da língua escrita literária, que são mais conservadores, enquanto a variante popular está mais aberta às transformações da linguagem oral.

As causas e conseqüências das diferenças existentes entre a linguagem utilizada pelas classes populares e a linguagem formal utilizada pela escola são interpretadas de forma bastante diferente segundo a orientação teórica e ideológica dos educadores. Assim, os adeptos da teoria da deficiência/carência lingüística pressupõem que a falta de experiências lingüísticas adequadas seja uma das principais causas das dificuldades de escolarização dos alunos provenientes das camadas populares, baseando-se numa suposta privação e/ou inadequação das situações de interação e comunicação vivenciadas por essas crianças. Já os adeptos da teoria da diferença lingüística defendem a idéia de que a escola é a principal responsável pelo problema escolar enfrentado por essas crianças, uma vez que não sabe lidar com a linguagem desses alunos, estigmatizando-a e transformando diferenças em deficiências.

Um elevado grau de variação lingüística no início do ano letivo pode exercer influência negativa sobre o processo de alfabetização, dificultando a aquisição da linguagem escrita, mesmo quando não se observa um padrão claro de estigmatização da linguagem oral dos alunos, como foi o caso da presente pesquisa. Esses resultados podem ser explicados se levarmos em consideração que a utilização de variantes dialetais supõe a necessidade de domínio/memorização de um número maior de irregularidades na correspondência entre letras e sons, bem como de um trabalho pedagógico adequado e lingüisticamente fundamentado por parte das professoras alfabetizadoras.

4- Conclusão

O trabalho explica a influência da variação lingüística sobre a aquisição da linguagem escrita. A análise nos mostrou a relação negativa significativa entre os níveis primitivos de variação lingüística e o desempenho final das crianças em leitura, sugerindo que a utilização de linguagem não-padrão pelos alunos pode dificultar o processo de alfabetização, principalmente quando não trabalhada adequadamente pelas professoras. Sugere a importância de uma efetiva transmissão dos conhecimentos lingüísticos e sociolingüísticos, através dos cursos de formação de professores alfabetizadores.


5- Bibliografia

SOARES, Magda. Linguagem e escola - uma perspectiva social. 17ª edição. São Paulo: Ed. Ática, 2002, 85 páginas.

SOARES, Magda. Letramento- um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Autêntica.

O primeiro carro do Ceara

Demitri Túlio




Há 100 anos, as ruas de carroças, cavalos, bondes elétricos e a burros de Fortaleza ensaiavam pela primeira vez andar de automóvel. O primeiro carro que chegou por aqui, para mudar a noção de tempo, espaço e velocidade, foi um Rambler segunda mão e de fabricação norte-americana.



Veio encomendado a 8 mil réis dos Estados Unidos, a bordo do vapor inglês Cearense, e foi desembarcado num 26 de março de 1909. Ano em que fomos iniciados, para o bem e para o mal, no corre-corre dos homens motorizados...



Já contei isso por aqui com a memória de Raimundo de Menezes. Mas como o centenário passou batido no 2009, que se foi rápido, volto a escrever sobre o dia em que Fortaleza passou a se locomover, apressada, sob quatro rodas e um motor. E tentem imaginar a imensidão da província para um carro só se ``deambular``... E há um detalhe. A novidade importada pela Empresa Auto Transporte, dos pioneiros Meton de Alencar e Júlio Pinto, não pegou na chave de saída. Quer dizer, a manivela não funcionou e o Rambler teve de ser rebocado por um jumento da praia da Alfândega até o edifício do cinema Cassino Cearense, na Major Facundo, no antigo Palhabote.



Provavelmente, um animal que serviu a um dos 25 bondes a burros da Companhia Ferro Carril do Ceará que lentamente trafegavam pela cidadezinha. A partir de 1912 os jumentos, a exemplo de Chibata e Chico, passaram a ser substituídos pelos elétricos da, agora, The Ceará Trainway, Light and Power Co. Ltda.



Pois foi um desses personagens da cidade antiga que arrastou, a cordas, o Rambler. Acompanhou a procissão, afogueado, o canelau que se fez magote por não se conter em curiosidades e burburinho com a geringonça dos capitalistas.



Dizer a verdade, contada de lá até aqui, o Rambler não estaria de todo no prego quando desceu no porto, mesmo já sambado. Carecia de alguém que entendesse de motor e soubesse fazer desembestar o automóvel. Se quiserem assim, os nossos primeiros mecânicos foram Roberto Muratori e o velho Meireles.



Deram vida ao bicho e um português, o caixeiro Rafael Dias Marques, da Casa Bordalo, meteu-se a primeiro piloto de um carro a combustão no Ceará. Era a inauguração de um novo tempo que estancou poucos metros adiante. Pifou e voltou ao Cassino Cearense.



Somente com Clóvis Meton e Alfredo Euterpino Borges, mecânicos de 24 horas e manual, que se fez rodar o Rambler na via pública de areia ou pedra. Começou aos trancos e sopapos à noite. Assombrando com os faróis os acostumados com a pouca iluminação pública de Fortaleza.



Vivia mais no prego que rodando. Mas foi até o Alagadiço, à Estação dos Bondes. Perdeu a tampa do radiador na estrada de Messejana e conseguiu a proeza de ir às festas de Canindé. Bem verdade que foi em um vagão até a Estação Ferroviária de Baturité e de lá seguiu rodando, por 24 horas, até a cidade de São Francisco do Ceará. Seu motor findou fazendo moer farinha numa bolandeira na Porangaba.



E assim começamos a andar feito automóvel. Depois do Rambler, vieram outros e outros e outros... Daí nasceram os semáforos, as placas, os asfaltos de ir e vir, as rodovias de correr... Ficamos apressados

Oração da Sagrada Família

Senhor Jesus Cristo, Vós restaurastes a família humana restabelecendo a primitiva unidade, vivendo com Maria, vossa Mãe e São José, o pai adotivo, durante trinta anos em Nazaré. Afastai das famílias do mundo os males que as ameaçam. Ajudai-nos a promover em nossas famílias, em todos os lares de nossa pátria, os sentimentos e os propósitos de união indissolúvel, amor generoso, fidelidade permanente e perseverança constante na vossa graça. Assim seja.

Amor de Mãe

Havia um garoto que, nos seus quase oito anos, adquirira um hábito nada salutar. Tudo para ele se resumia em dinheiro. Queria saber o preço de tudo o que via. Se não custasse grande coisa, para ele não tinha valor algum. Nem se apercebia o pequeno que há muitas coisas que dinheiro algum compra. E dentre essas coisas, algumas são as melhores do mundo. Certo dia, no café da manhã, ele teve o cuidado de colocar sobre o prato da sua mãe um papelzinho cuidadosamente dobrado. A mãe o abriu e leu: “Mamãe me deve: por levar recados - 3 reais; por tirar o lixo - 2 reais; por varrer o chão - 2 reais; extras - 1 real. Total que mamãe me deve: oito reais”.A mãe espantou-se no primeiro momento. Depois, sorriu, guardou o bilhetinho no bolso do avental e não disse nada. O garoto foi para a escola e, naturalmente, retornou faminto. Correu para a mesa do almoço. Sobre o seu prato estava o seu bilhetinho com os oito reais. Os seus olhos faiscaram. Enfiou depressa o dinheiro no bolso e ficou imaginando o que compraria com aquela recompensa. Mas então, percebeu que havia um outro papel ao lado do seu prato. Igualzinho ao seu e bem dobrado. Abriu e viu que sua mãe também lhe deixara uma conta. "Filhinho deve à mamãe: por amá-lo - nada. Por cuidar da sua catapora - nada. Pelas roupas, calçadas e brinquedos nada. Pelas refeições e pelo lindo quarto - nada. Total que filhinho deve à mamãe - nada”.O menino ficou sentado, lendo e relendo a sua nova conta. Não conseguia dizer nenhuma palavra. Depois se levantou, pegou os oito reais e os colocou na mão de sua mãe. A partir deste dia, ele passou a ajudar sua mãe por amor. Nossos filhos são espíritos que trazem suas virtudes e suas paixões inferiores de outras existências. Cabe-nos examiná-las para auxiliá-los na consolidação das primeiras e no combate às segundas. Todo momento é propício e não deve ser desperdiçado. As ações são sempre mais fortes que as palavras. Na condução dos nossos filhos, cabe-nos executar a especial tarefa de agir sempre com dignidade e bom senso, o que equivale a dizer, educar-nos. Com exceção dos filhos extremamente rebeldes, uma boa dose de amor somada à energia, sempre dão bons resultados. Você sabia? Que é no lar que recebemos os primeiros ensinamentos sobre as virtudes? E que na construção do senso moral, dos conceitos de certo e errado são muito importantes os exemplos dados pelos pais? É no doce mundo familiar que se adquire o hábito da virtude que nos guiará as ações quando sairmos mundo afora.

O PESO DA EDUCAÇÃO.

Pais criam filhos procurando fazer o melhor para eles. Hipersolicitude, deixar a criança fazer o que tiver vontade, tolerar e relevar os erros dela, colocá-la sempre em primeiro lugar, não estabelecer limites para suas ações, fazer tudo por ela, satisfazer todos seus caprichos são gestos de amor. O futuro dirá se foram adequadas ou não. Na adolescência, o filho irá demonstrar pelos seus atos. O que tenho observado na sociedade e no consultório, me leva concluir que gestos exagerados, mais prejudicam que ajudam na formação ética dos jovens. Foram, portanto, do meu ponto de vista, erros de amor. Vou selecionar alguns desses erros de amor que podem ter contribuído para que o adolescente usasse drogas. Tentando criar os filhos do melhor modo possível. Fazemos de tudo para que não sofram o que nós sofremos. Lembra como a gente obedecia só de o pai olhar? Do contrário, levava um tapão na orelha. E, se pedisse socorro à mãe, receberia como resposta: “Bem feito! Quem mandou desobedecer?” O pai era uma autoridade consagrada. Quando havia frango no cardápio, quem comia a melhor parte era os pais. Para nós sobravam asa e pescoço. E hoje, como pais, não queremos que nossos filhos comam asa e pescoço como nós comemos, portanto nos empenhamos em dar o melhor para nossos filhos. O que eles comem? Peito e coxa. E o que sobra para nós? Asa e pescoço. Somos portanto, geração asa e pescoço. Texto retirado do livro Anjos Caídos, Içami Tiba.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cidade de Cascavel Ceará

Histórico



Poucos anos após a assinatura de capitulação de Taborda, que restaurou, com a saída das forças de Matias Bech, o domínio lusitano em terras cearenses, a história de Cascavel registra em 1660, segundo consta do relatório o de 1814 do Governador Luiz Borba Alardo de Menezes a visita catequética do grande padre Antônio Vieira, a quem se ficou devendo o aldeamento de dezenas de missões de várias tribos indígenas da região.

Na fértil região dos tabuleiros, tão propícia ao cultivo da mandioca e da cana-de-açucar, nasce e cresce, - a meio caminho da cidade pôrto de Aracati e de Fortaleza, capital da Província, - um pequeno núcleo populacional que viria a ser, mais tarde, a importante cidade de Cascavel.

Gentílico: cascavelense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Cascavel, pelo decreto de 04-09-1832 e por ato provincial de 18-03-1832.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Cascavel, pela Resolução do Conselho do Governo de 05-05-1833, desmembrados dos municípios de Aquiraz e Aracati. Sede na atual vila de Cascavel. Constituído do distrito sede. Instalado em 17-10-1833.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Cascavel, pelo ato provincial nº 2039, de 02-11-1833.

Pela lei provincial nº 1733, de 25-08-1876 e por Ato Provincial de 16-07-1877 é criado o distrito de Pitombeiras e anexado ao município de Cascavel.

Pelo Ato provincial nº 2051, de 24-11-1883, é criado o distrito de Beberibe e anexado ao município de Cascavel.

Pelo ato de 20-10-1890, é criado o distrito de Bananeiras e anexado ao município de Cascavel.

Pela lei nº 67 de 05-07-1892, desmembra do município de Cascavel o distrito de Beberibe. Elevado à categoria de município.

Pelo Ato de 8-11-1894, é criado o distrito de Baixinha e anexado ao município de Cascavel.



Pelo Ato estadual de 25-01-1910, é criado o distrito de Jacareocara e anexado ao município de Cascavel.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 6 distritos: Cascavel, Baixinha, Bananeiras, Jacareocoara, Pitombeiras e Beberibe.

Pela lei estadual nº 2378, de 28-10-1929, o distrito de Baixinha passou a denominar-se Palmares.

Pelo decreto estadual nº 1156, de 04-12-1933, Cascavel adquiriu o extinto município de Beberibe. Sob o mesmo decreto é criado o distrito de Barrinha.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 9 distritos: Cascavel, Bananeiras, Barrinha, Beberibe, Cruzeiro, Jacarecoara, Palmares, Pitombeiras e Sucatinga. Sendo que os 2 distritos: Cruzeiro e Sucatinga pertencente ao extinto município de Beberibe.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto estadual nº 448, de 20-12-1938, é criado o distrito de Paripueira, com terras desmembradas dos distritos de Sucatinga e Cruzeiro.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 10 distritos: Cascavel, Bananeiras, Barrinha, Beberibe, Cruzeiro, Jacarecoara, Palmares, Paripueira, Pitombeiras e Sucatinga.

Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de de 30-12-1943, o distrito de Bananeiras passou a denominar-se Guanaces, o distrito de Barrinha a denominar-se Parajuru, o distrito de Cruzeiro passou a denominar-se Itapeim e ainda o distrito de Palmares a denominar-se Pindoretama.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído 10 distritos: Cascavel, Bananeiras, Barrinha, Beberibe, Cruzeiro, Jacarecoara, Palmares, Paripueira, Pitombeiras e Sucatinga.

Pela lei estadual nº 1153, de 22-11-1951, desmembra do município de Cascavel os distritos de Beberibe, Itapeim, Parajuru, Pirapueira e Sucatinga. Para formar o novo município de Beberibe. Sob a mesma lei acima citado é criado o distrito de Caponga, criado com terras desmembradas do distrito de Jacarecoara e anexado ao muinicípio de Cascavel.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 6 distritos: Cascavel, Caponga, Guanacés, Jacareocoara, Pindoretama e Pitombeiras.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Pela lei estadual nº 6309, de 21-05-1963, desmembra do município de Cascavel o distrito de Guanacés. Elevado à categoria de município.

Pela lei estadual nº 6427, de 15-07-1963, desmembra do município de Cascavel o distrito de Pitombeiras. Elevado à categoria de município com a denominação de São Luiz do Pirangi. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos:

Cascavel, Caponga e Jacareocara. Pela lei estadual nº 8339, de 14-12-1965, Cascavel adquiriu os territórios dos extintos municípios de Guanacés, Pindoretama e Pimtobeiras. Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 6 distritos: Cacascavel, Caponga, Guanacés, Jacarecoara, Pindorama e Pitambeiras.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.

Pela lei estadual nº 11413, de 28-12-1987, desmembra do município de Cascavel o distrito de Pindoretama. Elevado à categoria de município.

Pela lei municpal nº 654, de 20-05-1993, é criado o distrito de Cristais e anexado ao município de Cascavel.

Em divisão territorial datada de 17-I-1991, o município é constituído de 6 distritos: Cacascavel, Caponga, Cristais, Guanacés, Jacarecoara e Pitombeiras.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Fonte: IBGE.




A auto imagem

O que é auto-imagem? A sua auto-imagem é como você se percebe. Se você se vê como um doente, você é um doente, se você se vê como um derrotado, você é um derrotado. Se você olha para as circunstâncias à sua volta e diz: Não tem saída!- Assim será para você. Mas eu tenho uma 'péssima' notícia a lhe dar: Tem saída! E curiosamente é exatamente através da nossa auto-imagem que temos sido derrotados.

A auto-imagem negativa tem o poder de matar os nossos sonhos. Toda a pessoa que tem uma auto-imagem negativa, terá dificuldades de sonhar e projetar para si novas esperanças e possibilidades. Uma auto-imagem negativa prejudica também a sua capacidade de criar.

Então surge uma pergunta:

-Como ter uma auto-imagem positiva? São esses os passos a serem dados:

*Não se auto-rotule

*Não se condene

*Pare de comparar-se ou diminuir-se em relação aos outros

*Relacione-se com pessoas que gostam de você com você é

*Pare de criticar

*Aprenda a sorrir.





Enviada por Nertã

A sabedoria canina

Você já se imaginou agindo com a sabedoria canina?

A vida teria uma perspectiva mais amistosa. Tente.

- Experimente a sensação de ar fresco e do vento na sua face por puro prazer.

- Quando alguém que você ama se aproximar, corra para saudá-lo.

- Deixe os outros saberem quando invadirem seu território.

- sempre que puder tire uma soneca, e se espreguice antes de levantar.

- Corra, pule e brinque diariamente.

- Seja sempre leal.

- Nunca pretenda ser algo que que voce não é.

- Se o que você deseja esta enterrado, cave ate encontrar.

- Quando chamar atenção deixe alguém tocá-lo

- Evite morder quando apenas um rosnado resolve.

- Nos dias quentes beba muita água, e descanse todo o seu corpo.

Alegre com o simples prazer de uma caminhada.

- Não importa quantas vezes você seja censurado, não assuma a culpa que não tiver e não fique amuado... Corra imediatamente de volta para seus amigos.

- Se alguém voce ama for ríspido contigo, fique amuado por pouco tempo e se fores chamado aceite um carinho imediatamente, e se não te chamarem, mostre que não guardou raiva ou rancor, aproximando-se amistosamente.

- Quando alguém estiver passando um mau dia, fique em silencio, sente-se próximo e, gentilmente tente agradá-lo.

A educação da Sensibilidade

VERA RUDGE WERNECK



(Texto de Reflexão IERP- FEVEREIRO/99)


Não há tema mais apaixonante que o da educação. Talvez porque por meio dele se possa, de certo modo, antecipar o futuro.
Realmente, é fascinante observar as idéias filosóficas que ao longo dos tempos vão se transformando em idéias educacionais e as práticas que delas decorrem.
A cultura ocidental herdou predominantemente o pensamento grego, com toda a ênfase que dava à racionalidade humana. Seus ideais passaram ao mundo ao mundo europeu e posteriormente ao brasileiro com uma força avassaladora, e a educação traduziu essa colocação privilegiando o conhecimento intelectual
Como conseqüência desse posicionamento, era considerado “melhor” quem mais conhecesse Era prezado, valorizado na sociedade o sábio, o intelectual, que era tido como culto. Mesmo o simplesmente ilustrado era bem conceituado.
Houve a fase da valorização da memória. Evoluiu-se depois, para as demonstrações de raciocínio lógico, em que não mais importava o armazenamento de conteúdos, mas a capacidade de solucionar problemas, para compreender textos complexos, e as provas passaram a ter suas questões na ordem inversa: perguntas capciosas que muitas vezes, tornavam-se dúbias e confusas, com o intuito de avaliar-se o raciocínio entendido com esperteza, como sagacidade.
Seguiu-se a idéia da construção do conhecimento, e os educadores em geral passaram a preocupar-se com o modo pelo qual cada aluno construía o próprio conhecimento, organizava o seu pensamento.
Surgiram então estudos sobre o processo cognitivo, sobre o material que veicula o conhecimento sobre as técnicas de transmissão, sobre o uso da tecnologia na aprendizagem.
A tônica passou em seguida da construção do conhecimento para a construção do sujeito. O que importava não era apenas a apreensão de informações, o desenvolvimento da inteligência, nem só a construção do conhecimento, mas a construção global do Homem, o desenvolvimento adequado da personalidade em evolução.
Ampliaram-se os objetivos e as técnicas e tornaram-se novamente necessárias às reformulações e reciclagens na área da educação.
Chega-se agora a uma nova constatação: é preciso educar a sensibilidade. Como por encanto, ao mesmo tempo, surgiram de todos os lados educadores dizendo a mesma coisa: não basta desenvolver a razão. É preciso estimular, desenvolver, aprimorar a sensibilidade do homem do futuro.
De pouco adianta o processo educacional trabalhar a racionalidade do aluno se o valor, o que importa na vida, não é conhecido pela classicamente chamada inteligência, mas pela sensibilidade.

Percebe-se agora ser a sensibilidade uma faculdade cognitiva, um meio para conhecerem-se os valores, ou seja, o que de qualquer modo vale para o ser humano.
Os educadores se dão conta da importância da educação da sensibilidade, e preparam-se para enfrentar os desafios desse novo campo de batalha. Na verdade, de pouco adiantam os conhecimentos científicos sem a sensibilidade para utiliza-los adequadamente.
Inúmeras são as áreas que exigem o desenvolvimento da sensibilidade.
A primeira modalidade nesse terreno é a que permite que cada um cuide de seu próprio físico. A criança deve conhecer o seu esquema corporal, suas necessidades fisiológicas e ser capaz de cuidar de si mesma, reconhecendo as exigências do seu corpo: o que comer, quando dormir, quando fazer exercícios, quando descansar etc...A sensibilidade apresenta-se no inicio como sensação. Exigindo a educação dos sentidos.
A sensibilidade para a verdade: rejeita o erro e a mentira, levando à pesquisa, à busca do verdadeiro.
A sensibilidade para a beleza: saber apreciar uma bela paisagem, emocionar-se, com o por do sol, com a imensidão do mar ou com as manhãs na serra é tão importante quanto se extasiar com a arte: a musica a, pintura, a poesia. Ser capaz de emoção estética é próprio do indivíduo educado.
A sensibilidade para o moral para o bem. Para a exigência do respeito e da justiça. A educação deve ter como objetivo sensibilizar para a injustiça, para a maldade, mobilizando o homem para que se levante contra elas.
A sensibilidade para o sagrado, para o transcendente, que faz com que seja ultrapassada a religiosidade ritualística e artificial e se atinja a prática religiosa consciente e livre.
Outro aspecto de grande importância é a sensibilidade par ao valor do símbolo. O símbolo tem papel fundamental na comunicação humana. Transmite uma mensagem que infelizmente, já não é tão captada por muitos. A bandeira nacional, o ramo de oliveira, a pomba branca etc... Uma sensibilidade bem desenvolvida emociona-se diante do símbolo e respeita-o não pelo que é em si mesmo, mas por perceber o que representa e a mensagem que transmite.
Finalmente a sensibilidade para o “outro”, para a pessoa do próximo com seus sentimentos, necessidades e peculiaridades. Desde o mais simples cuidado em saber se de algum modo não está incomodando, desde as pequenas atenções e delicadeza, fundamentais para o bem viver, das singelas regras de etiquetas até as preocupações com os problemas sociais e políticos.
Não de pode considerar como educado, por mais que possua diploma e títulos universitários, que fale vários idiomas ou que domine os segredos da informática, aquele que não tem a sensibilidade para o “outro”, para o social, aquele que tem a sensibilidade de um trator e segue a sua trajetória desrespeitando os direitos, ferindo, esmagando o próximo numa postura de “dono do mundo”.
É fundamental educação para a cidadania, para a consciência do dever de participar da vida da comunidade, de atuar em beneficio de todos. Os “Clubes do Cidadão” constituem uma demonstração desse esforço de educação de sensibilidade para o social que cada vez mostra-se mais necessário.
A educação de sensibilidade não invalida a o conhecimento intelectual, as abstrações da filosofia, as relações causais da ciência, a utilidade da tecnologia, mas abre uma nova frente, um novo campo a ser explorado pelos que se dedicam à educação.
Este objetivo ainda que trabalhado na pré-escola, à medida que avançam os estudos, é freqüentemente deixado de lado em prol do aprimoramento da razão.
Embora esse rápido e esquemático esboço pouco mostre do caminhar da educação no Brasil, é com muita satisfação e alegria que se pode constatar terem chegado a hora e a vez da educação da sensibilidade, que pode levar o homem do novo milênio a ser capaz de emocionar-se, de maravilhar-se, de extasiar-se e, assim, a utilizar a sua razão de um modo mais próprio e adequado à obtenção de sua felicidade.
VERA RUDGE WERNECK, é diretora do Colégio Padre Antônio Vieira e professora titular de pós-graduação em Educação da UCP.

O Globo 08/12/98
 Postado por:
Nertã

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Catálogo de frutas da região metropolitana de Fortaleza, com destaque para a cidade de Cascavel, Ceará.

Em nossa infância e adolescência, amigos e eu colhemos e consumimos grande parte das frutas aqui relacionadas, a nomenclatura utilizada é a que os mais velhos nos ensinaram a pronunciar, por este motivo a grafia de algumas pode estar incorreta. A finalidade desta postagem é mostrar a riqueza de frutas do Litoral Leste do Ceará.





RELAÇÃO:



Abacate
Abacaxi
Acerola
Ameixa do mato
Ananás
Araçá
Araticum
Ata (fruta de conde)
Azeitona (Jamelão)
Banana
Bacaba
Buriti
Cajá
Cajá Imbu (cajabu)
Canjarana (Cajá manga)
Cajuí
Caju
Castanhola (amêndoa)
Coco
Coaçu
Condessa
Carnaúba
Canapum
Croatá
Carambola
Fruta pão
Guabiraba
Guajiru
Goiaba
Gaipuna
Graviola
Guguri
Ingá
Jambo
Jaca
Jenipapo
Jatobá
Juá
Limão
Mamão
Melancia
Maracujá
Manga
Mangaba
Maracujá do mato
Melão
Murici
Oiti
Pitomba
Pitanga
Puçá ou manipuçá
Pequi
Romã
Sapoti
Siriguela
Tamarindo
Tangerina
Trapiá
Ubaia ou uvaia
Umari
Umbu












 
Postadas por: Francisco Nertã de Castro.